13/07/05

Ingenuidade




Na ingenuidade de um desejo

Transformado em corpo de mulher

De pele aquecida pelo amor

que se vai dourando nesse ardor


Na ânsia do prazer

Que se consome no deleite carnal

Num simples toque se vai eternizar

Aguardando um beijo por dar


Esquecido no esgar do momento

Guardado, se consome, no desejo

Fica por subir essa montanha

Imortalizado neste nosso ensejo

3 comentários:

Double S disse...

É assim mesmo o desjo ingenuo, deixa-se ir ao sabor do vento, perdido nas ondas, é o melhor, mas quase já n existe dessa forma, inflizmente.

Å®t Øf £övë disse...

Amanda,
Gostava que passasses lá no "ABOUT LAST NIGHT" para participares na festa de aniversário e para soprares uma velinha.
Bjs.

Anónimo disse...

O desejo é ingénuo, sim é verdade. Porque nos consome, arde e é superior a nós, à nossa razão. Mas os desejos devem ser vividos livremente, porque se o reprimirmos apenas lhe aumentamos a força. O poema é lindíssimo amiga. Um beijo enorme