14/07/05

Mais memórias



Fui hoje assolada por uma estranha recordação

Embora ainda haja, umas quantas poucas, em funcionamento, fui invadida pelas memórias dos dias da minha infância em que entrava na drogaria lá do bairro…

Ena como eu gostava de admirar aqueles produtos todos:

Eram de higiene, de beleza, ferragens e ferramentas, petróleos e afins, corrosivos, tóxicos, outros completamente inócuos enfim era um emaranhado de coisas que eu adorava avistar…

Lembram-se?

Eram sabonetes, champôs, palmilhas, rolhas de cortiça, cordas várias, vernizes, grelhas, eu nem sei mais o que aqui relatar pois eram tantas coisas que quase chegavam a ser infinitas….

E o cheiro que deixavam no ar (e lá vem o cheiro outra vez…) que recordação boa!!!

Adorava ver os artigos de beleza e até uns quantos perfumes (opssss desculpem os perfumes), ou seriam só umas quantas essências trabalhadas de modo mais caseiro?

Enfim o que interessa é que tenho a felicidade de morar numa vila em que ainda encontro uma drogaria desse género (é claro que muitos produtos já não estão sequer á venda) e é uma regalo p’ra minha memória passar por aquela porta…

Bem... estranho tema, pode parecer, mas as memórias são assim mesmo.... estranhas!!!

mmmmmmm…

4 comentários:

Night disse...

Como é bom recordar... tambem me lembro de ir a uma drogaria do genero quando era keninito :)
Beijocas*

Anónimo disse...

na minha terrinha tb ainda existem algumas resistentes...mesmo não entrando, sente-se "esse" cheiro tão particular. E certas coisas só lá e encontram...os anos de esperiência de quem nos atende, sabem bem o q procuramos, mesmo que o expliquemos em palavras tropegas. Há coisas que qdo acabarem irão fazer falta... beijoca

Anónimo disse...

Hoje estou afonico, não posso dizer nada, por isso não podes escutar. Limito-me, porem a escrever :o)
Have a nice day :o)

Anónimo disse...

Por cá também as havia. Ainda me lembro de se venderem livremente as bombinhas de Carnaval! E das bacias de plástico às cores, encaixadas umas nas outras! Foi lá que comprei um tacho pequenino, destinado a cozer arroz quando fui para longe apanhar morangos (era sem estrugido, misturado com as coisas mais estranhas, mas naquela época valia tudo!).