

Quando olho mais além
Quase que alcanço a esperança
E no entanto sei que já não vale a pena
Que nunca vais mudar
Mas quando olho mais além
Quase que tenho a certeza
Que eras capaz de tudo por mim
Mas que jamais o vais fazer
Quando olho mais além
Correm-me lágrimas de tristeza
Por ver a minha vida além
Tão longe do que seria possível
Quando olho mais além
Vejo a tua vontade, sinto o teu amor
E as lágrimas teimam em cair
E a garganta aperta-se neste nó de dor
Quando olho mais além
Quase que finjo que tudo há de mudar
Mas a mudança está na minha esperança
Que de tanto esperar tem medo de para outro olhar…
De n’outro encontrar o abraço que te pedi
D’outro ouvir as palavras que neste momento preciso
De, em outros braços querer repousar
E de nele ver o amor que te pertence
Queria tanto que transformasses estas minhas lágrimas
Como em tempos o fizeste
E as trocasses por abraços, palavras sussurradas e gestos…
Talvez eu espere sempre demasiado
Talvez eu tente sempre alcançar o inatingível
Talvez… como me disseram crie
“grandes expectativas que geram grandes desilusões”
Não me desiludiste até agora…
Acho… falta dares-me essa certeza...
Por isso lembra-te do sms que te enviei
“gostaria muito de te ter junto a mim
Sabes que preciso imenso de ti”
2 comentários:
Mais uma ausência que dói e um passado que teima em estar presente...Beijocas
Este poema é um grito de dor...um grito de amor...reconheço-o pelos sinais, sempre iguais na alma das gentes...
Grito por ti/
Neste silêncio/
De ausência cheio/
Neste querer querer/
Que sejas o Sol/
Que me aquece./
Bjs. Boa Semana. António
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