Génio vs génio

Quando penso nos grandes homens, nas grandes mulheres, naqueles que foram imortalizados pelas suas obras, pelos seus feitos...

Penso que viveram, na sua maior parte senão todos mesmo, no “anonimato” da genialidade.

Hoje em dia fala-se muito de génios e no entanto…

Eu que tento saber algo mais sobre esses cérebros, pois há muitos que foram disléxicos…

Não!
Não quero que o meu filho seja génio

Juro!
Não quero!

Mas é nessa genialidade que nós, pais de meninos diferentes, vamos buscar forças…

É nessa genialidade que nos socorremos…

Que pensamos:

- Albert Einstein

- Alexander Graham Bell

- Antony Hopkins

- Beethoven

- Bill Gates

- Franklin D. Roosevelt

- Fred Astaire

- Galileo

- Harrison Ford

- Jack Nicholson

- John Lennon

- Julio Verne

- Leonardo da Vinci

- Louis Pasteur

- Mozart

- Pablo Picasso

- Steven Spielberg

- Thomas Edison

- Tom Cruise

- Van Gogh

- Walt Disney

- Winston Churchill,

E tantos outros!!!

Hoje não vou falar de dislexia

Quero antes lembrar ou deixar no ar

A simplicidade com que a maior parte destes génios, cada um na sua “arte”, viveu (dos mais antigos claro).

“Pego” em dois que sempre me fascinaram ainda eu não sabia que eram disléxicos, até porque ainda não tinha motivos para me interessar por tal tema:

Einstein e Da Vinci

Como será o cérebro dum génio?

Não! Não é maior que o cérebro de um homem normal (isso está provado)

Refiro-me mais:

O que fará “mover” aqueles milhares de neurónios?

E “correm” para alcançar o quê?

Se ao longo da vida viveram simples, um pouco loucos é certo mas afinal sabemos que tinham de ser diferentes e é nessa “loucura” aparente que se conseguiam refugiar…

Se afinal todos pensássemos que podemos de alguma forma, alcançar esse estado:

“Não há nada tão equitativamente distribuído no mundo como a inteligência: todos estão convencidos de que têm o suficiente.”
(René Descartes)

Se conseguíssemos equaciona-la:

“O génio consiste em um por cento de inspiração e noventa e nove por cento de transpiração.”
(Thomas A. Edison)


Se soubéssemos onde “ela” se esconde:

“O mistério não é um muro onde a inteligência esbarra, mas um oceano onde ela mergulha.”
(Gustav Thibon)

Seríamos por certo mais inteligentes:

“O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesma.”
(Einstein)

“Quando não somos inteligíveis é porque não somos inteligentes.”
(Victor Hugo)


Por certo alcançaríamos um outro estado mais elevado:

“Não existe verdadeira inteligência sem bondade.”
(Ludwig van Beethoven)

Pareceríamos mais louco, é verdade:

“Aquele que parece sábio entre os tolos parece tolo entre os sábios.”
(Marco Fabio)

Mas viveríamos a acreditar:

“Muitos teriam sido sábios se não tivessem acreditado demasiado cedo em que já o eram.”
(Séneca )