02/02/06

Dor de Prazer

Quando te calas

E gritas com o olhar o que teu corpo mais deseja

A intensidade que dele sai

É o que me fica quando não estás a meu lado

E o admirável poder da mente

Volta a arrepiar-me

Voltam os teus dedos a acariciar-me

Os teus lábios a beijar-me

A tua boca a explorar-me

A tua língua a deslizar em meu pescoço

As tuas mãos a examinar-me

Os teus braços a abraçar-me

E todo o meu corpo se delicia com tal poder

Tal deleite dos sentidos

Porque quando não estás

Continua a estar a enorme vontade de te ter

De te abraçar

Apertar

Enlaçar

Acarinhar

Mimar

Afagar

Acariciar

Beijar e simplesmente te tocar…


Quando não estás

Dói o prazer de tanto te querer…

5 comentários:

Anónimo disse...

Misteriosa Amanda. Com este grito cheio de intensidade, quase nos apetece ser "o que não está"! Penso que a maioria tem ou teve um alguém ausente, não presente que por momentos fosse. Previlégio de quem sente a ausência com esta presença tão marcante. Bj

Tino disse...

Gosto da tua maneira de pensar!O que seria a vida sem estes sentimentos?? Muito bem , Amanda! Um beijinho doce :)

Night disse...

Bem, cada poema mais bonito que outro, consegues sempre me supreender, adorei as tuas palavras, tanta paixão desejo e tudo o que faz aquecer uma alma, beijinhos e bom fim de semana

Anónimo disse...

Quem quer com esta intensidade tem dor na ausência, mas é capaz de sentimentos que justificam a razão de viver!

(Ai, filosofia à sexta-feira deve ser sintoma de demência...)

Beijos

lena disse...

este grito é tão intenso, a espera é difícil, mas quando chega vem com uma força, que a dor se transforma em prazer de o ter de volta, faz esquecer tudo

menina linda consegues sempre surpreender.me dentro dessa paixão e desejos, tão sensíveis

beijinhos muitos para ti Amanda

lena