
Voltam as palavras suspiradas ao ouvido que na leve brisa persistem em me invadir
O ar quente que me abraça o corpo fazendo-me lembrar do modo suave que teus braços me envolvem
Volta o sol que me atinge a mente de tão escaldantes ideias
E os teus dedos que deslizam como que a acariciar-me a alma
Voltam os beijos, os desejos, as trocas, as dádivas, as faltas e ultrapassagem…
Volto a querer enclausurar o tempo e enlaçar-me em ti até ao nada (já que o muito não me satisfaz)
Voltas a apetecer-me de modo insaciável
E volta a vontade de quebrar todos os olhares e beijar-te
Largar a minha mão da tua e abraçar-te
E este verde que me refresca mostra-me o quão fresco é o teu imaginário
Volta toda esta invasão
Todo este turbilhão…
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