30/03/06

Leva-me




Leva-me! Leva-me! Leva-me!

Eleva-me…

Carrega-me…

Segura-me…

Agarra-me…

Prende-me…

Amarra-me…


Sente-me! Sente-me! Sente-me!

Desprende-me…

Solta-me…

Desata-me…

Desenleia-me…


Corre! Corre! Corre!

Conduz-me…

Transporta-me…

Leva-me…

Leva-me… leva-me… leva-me…


Principalmente

Essencialmente

Particularmente

O que não vês

O que não vejo

Mas sim desejo


Quero! Quero! Quero!

Atingir o cume da montanha

Respirar o ar puro

Sentir o frio na cara

No corpo

Na mente


Sentir o teu abraço

Envolver-me em tuas asas

Deixar-me por elas levar

Como quero voar!


Navegar em teus mares

Ser teu farol… tua rota…

Sem tempo traçado

Só eu e tu… lado a lado…


Leva-me…




(porque volto a sentir a tua ausência aqui ficam as palavras escritas em Novembro)


6 comentários:

Anónimo disse...

Amanda, Não vivas agarrada ao passado, a vida é curta. B`jinhos.
katia-pires@netcabo.pt

Anónimo disse...

Entenderão? És uma caixinha de surpresas, como te tenho dito. O mínimo que te posso dizer é que me arrancaste um sorriso cúmplice! E tu sabes que consegues! Um Bj grande!

Anónimo disse...

Espero bem que a ausência seja curta...acho que ninguem resiste a tamanho apelo. Beijocas

Aragana disse...

Eu hoje também vou ser levada.. ai vou vou!

Rita disse...

há ausências que magoam... e por mais que se tente "preenche-las" nunca se consegue... nunca é possível...

beijinho

Anónimo disse...

Há gritos que são repetidos mesmo sem produzir novos sons, como o eco nos Grand Canyon's da nossa existência!

Mas sabe bem recordar toda essa intensidade com que escreves (vives?...).

Beijo