Eis que o céu se carrega de nuvens
E somos alvejados pelas gotas de chuva
O castelo continua sem defesa
Pensas simplesmente que já está conquistado
E eu continuo a ver que a qualquer momento
Ele vai ser invadido pelas forças inimigas
Icei a ponte, abrigo-me
Mas sei que sem alento não poderei continuar
Nesta eterna defesa do nada
até a bandeira foi retirada
E o castelo agora já não pertence ao teu reino
O grito soa mudo
E já nem vês os meus sorrisos
Porque eu já nem sorrio para ti
As palavras são minuciosamente escolhidas
Para que o diálogo não se prolongue
E os gestos foram completamente erradicados
As prioridades já não são comuns
Para ti tudo se resume a duas rodas
Continuo a levar água ao moinho
Na esperança que tudo volte, que tudo passe
As noites são apenas a continuação dos dias
Assim como os fins-de-semana são a continuação do trabalho
E não sobra mais nenhum dia, mais nenhuma hora,
Para que te dediques ao que um dia pode vir a não ser teu
Eis a minha visão do teu reino, do nosso reino
Em que eu continuo á espera dos raios que me virão aquecer
Dos braços que irão abrigar-me do mal
Eu sei que mais tarde o sol vai brilhar
Ou apenas espero vê-lo no seu esplendor
Mas por agora a chuva cai…
2 comentários:
Ai miga, que turbilhão complicado que aí vai.... Que esse teu castelo volte a encontrar a solidez em que foi fundado, que todas as rachas e fendas sejam tapadas por bem, e as correntes de ar afastadas, e as janelas abertas para que saia a melancolia e entre o ar fresco da renovação. que corra pelo melhor...beijocas
menina....nao parece teu, qu epassa? dois seguidos? tenho mesmo de te dar mimo.....miaguardi..beijao de um doido tatuado....
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