18/04/05

Fosse eu



Quero ser esse pequeno nada
Que tudo muda

E nos teus braços entregar-me
Sem reservas

Quero ser esse ponto infinito
Que tentas alcançar

E sentir que é por mim que caminhas

Fosse eu raio de sol
Que te aquecesse o corpo
Ou brisa amena
Para me envolver em ti

Fosse eu céu estrelado que te faz sonhar
Para em teus sonhos me aninhar


Fosse eu esse pequeno nada
Que te preenche
Pelo qual respiras, pelo qual vives

Fosse eu o teu ponto de apoio
Capaz de equilibrar toda e qualquer força

Fosse eu que na noite
Me transformasse em lua no teu céu
E que dela retirasses um pedacinho
Que para sempre fosse teu

Fosse eu chuva
E numa gota dos teus olhos me transformasse
Deslizando, salgada, pelo teu rosto
E meu percurso em tua boca terminasse

Fosse eu fruto proibido
De tão doce e inebriante sabor
Me entranhasse eu em teu ser

Num suave e viciante amor

Fosse eu...

7 comentários:

Anónimo disse...

Gostei muito deste teu poema. Fosses tu... Acho que já o és em diversas formas. Um beijo muito grande!

Anónimo disse...

Gaja, teu blog é interessante. Teu poema belo. Vamos brincar? Deixo-lhe a seguinte pergunta : quem sabe não és tu?
Porém, as sandálias são essenciais, pois fazem parte de um ritual, cada detalhe é importante no revelar de uma cena. Passa no meu canto desajeitado. Ok?

Aprendiz disse...

A questão é mesmo essa, mas o eu, sou mesmo eu... E se fosse para mim?

***, n.

mokomaori disse...

tao bonito querida Amanda, tao bonito......beiinho (miss you..)

Anónimo disse...

gostei...muito :-) ass: mulherde30

Å®t Øf £övë disse...

Que belas palavras cheias de carinho,sensualidade e desejo.
Bjs.

Anónimo disse...

meu nome tambem é amanda adoreei o poema vc tem bom gosto parabens