
Quero ser esse pequeno nada
Que tudo muda
E nos teus braços entregar-me
Sem reservas
Quero ser esse ponto infinito
Que tentas alcançar
E sentir que é por mim que caminhas
Fosse eu raio de sol
Que te aquecesse o corpo
Ou brisa amena
Para me envolver em ti
Fosse eu céu estrelado que te faz sonhar
Para em teus sonhos me aninhar
Fosse eu esse pequeno nada
Que te preenche
Pelo qual respiras, pelo qual vives
Fosse eu o teu ponto de apoio
Capaz de equilibrar toda e qualquer força
Fosse eu que na noite
Me transformasse em lua no teu céu
E que dela retirasses um pedacinho
Que para sempre fosse teu
Fosse eu chuva
E numa gota dos teus olhos me transformasse
Deslizando, salgada, pelo teu rosto
E meu percurso em tua boca terminasse
Fosse eu fruto proibido
De tão doce e inebriante sabor
Me entranhasse eu em teu ser
Num suave e viciante amor
Fosse eu...
7 comentários:
Gostei muito deste teu poema. Fosses tu... Acho que já o és em diversas formas. Um beijo muito grande!
Gaja, teu blog é interessante. Teu poema belo. Vamos brincar? Deixo-lhe a seguinte pergunta : quem sabe não és tu?
Porém, as sandálias são essenciais, pois fazem parte de um ritual, cada detalhe é importante no revelar de uma cena. Passa no meu canto desajeitado. Ok?
A questão é mesmo essa, mas o eu, sou mesmo eu... E se fosse para mim?
***, n.
tao bonito querida Amanda, tao bonito......beiinho (miss you..)
gostei...muito :-) ass: mulherde30
Que belas palavras cheias de carinho,sensualidade e desejo.
Bjs.
meu nome tambem é amanda adoreei o poema vc tem bom gosto parabens
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