06/02/09

Perdida? eu?


Estava pr’aqui a pensar que é curioso o conceito que se tem para com a definição da perda.

Que se diga que perdemos a carteira (não dá jeito nenhum mas acontece), o telemóvel (e agora como é vou mandar as sms ao gajo?), os óculos (ahhh afinal não vês de todo!), ou outro qualquer objecto que estivesse na nossa posse e que de repente damos pela sua falta sem saber onde o deixamos, eu aceito mas que se possa afirmar situações como:

A vida que eu perdi
As fantasias que perdi
As festas que perdi
Etc e tal

Dá-me assim como que um arrepio no neurónio mais encolhido (eh pá acordaram-me o gajo!).

Se alguém por ventura perde um objecto é a constatação de que alguma vez esteve na sua posse. Mas quando alguém se refere a algo que nunca teve e que nem sequer objecto é, como o poderá ter perdido?

Ultimamente andam-se a confundir muitas noções e dou por afirmações onde se tentam desculpar a falta dos actos através das perdas do que nunca se teve.

Mas isto sou eu que tenho um neurónio encolhido!

Ahh! E é SEXta-feira!


2 comentários:

DE-PROPOSITO disse...

As festas que perdi
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Pois é. As festas fazem parte dos sonhos. E 'muitas festas' não passam disso mesmo, 'de sonhos'.
Fica bem.
E a felicidade por aí.
Manuel

Amanda disse...

Manuel:
Pois é, as festas e não só!
Beijokas
(estou bem, muito bem!)