Há determinados poemas nas canções de uns certos poetas (ainda que estes o recusem sempre a ser) que me deixam sem palavras... dos tais "simples", que nos deixam a sensação que podíamos ter sido nós a escrever...
Jean-Jacques Goldman é um desses "meninos" rebeldes e insubmissos que deixará sempre que grandes nomes da música possam interpretar o que tão bem lhe fluie das veias e da alma.
É e será, sem dúvida, um dos maiores autores e compositores (e poucas vezes, também ele, intérprete) da música francesa e não só.
Façam uma busca e descubram-no
Entretanto deixo-vos esta "promessa"
"Je Te Promets - Prometo-te
Je te promets le sel au baiser de ma bouche
Je te promets le miel à ma main qui te touche
Je te promets le ciel au dessus de ta couche
Des fleurs et des dentelles
Pour que tes nuits soient douces
Prometo-te o sal ao beijar da minha boca
Prometo-te o mel no acariciar da minha mão
Prometo-te o céu sobre o teu leito
Flores e rendas
Para que as tuas noites sejam doces
Je te promets la clé des secrets de mon âme
Je te promets la vie de mes rires à mes larmes
Je te promets le feu à la place des armes
Plus jamais des adieux
Rien que des au revoir
Prometo-te a chave dos segredos da minha alma
Prometo-te a vida dos meus sorrisos às minhas lágrimas
Prometo-te o fogo em vez das armas
Nunca mais os adeus
Somente uns até já
J'y crois comme à la terre
J'y crois comme au soleil
J'y crois comme un enfant,
Comme on peut croire au ciel
J'y crois comme à ta peau
A tes bras qui me serrent
Je te promets une histoire différente des autres
J'ai tant besoin d'y croire, encore
(nisto) Acredito como na terra
(nisto) Acredito como no sol
(nisto) Acredito como uma criança,
Como podemos acreditar no céu
(nisto) Acredito como na tua pele
Nos teus braços que me cerram
Prometo-te uma história diferente das outras
(nisto) Preciso tanto de acreditar, ainda
Je te promets des jours
Tous bleus comme tes veines
Je te promets des nuits rouges
Comme tes rêves
Des heures incandescentes
Et des minutes blanches
Des secondes insouciantes
Au rythme de tes hanches
Prometo-te dias
Tão azuis como as tuas veias
Prometo-te noites rubras
Como os teus sonhos
Horas incandescentes
E minutos brancos
Segundos desinquietantes
Ao ritmo das tuas ancas
Je te promets mes bras
Pour porter tes angoisses
Je te promets mes mains
Pour que tu les embrasses
Je te promets mes yeux
Si tu ne peux plus voir
Je te promets d'être heureux
Si tu n'as plus d'espoir
Je te promets une histoire
Différente des autres
J'ai tant besoin d'y croire, encore
Prometo-te os meus braços
Para transportar as tuas angustias
Prometo-te as minhas mãos
Para que as abraces
Prometo-te os meus olhos
Se não puderes mais ver
Prometo-te ser feliz
Se não tiveres mais esperança
Prometo-te uma história
Diferente das outras
(nisto) Preciso tanto de acreditar, ainda
Et même si c'est pas vrai
Si on te l'a trop fait
Si les mots sont usés
Comme écrits à la craie
On fait bien des grands feux
En frottant des cailloux
Peut-être avec le temps
A la force d'y croire
On peut juste essayer pour voir
E mesmo que não seja verdade
Que já to tenham feito muito
Se as palavras são usadas
Como que escritas a giz
Sempre se fazem grandes fogueiras
Esfregando pedras
Talvez com o tempo
À força de acreditar
Possamos apenas experimentar para ver
Et même si c'est pas vrai
Même si je mens
Si les mots sont usés
Légers comme du vent
et même si notre histoire
Se termine au matin
Je te promets un moment
De fièvre et de douceur
Pas toute la vie mais quelques heures.
E mesmo que não seja verdade
Ainda que te minta
Se as palavras são usadas
Ligeiras como o vento
E mesmo que a nossa história
Acabe de manhã
Prometo-te um momento
De febre e doçuras
Não para sempre mas por algumas horas
Je te promets le sel au baiser de ma bouche
Je te promets le miel à ma main qui te touche
Je te promets le ciel au dessus de ta couche
Des fleurs et des dentelles
Pour que tes nuits soient douces
Prometo-te o sal ao beijar da minha boca
Prometo-te o mel no acariciar da minha mão
Prometo-te o céu sobre o teu leito
Flores e rendas
Para que as tuas noites sejam doces"
Entretanto a calmia voltou juntamente com o "regresso" da minha filha... :))
e já lá vão 16 anos 26/11/1992 às 17h35.
24/11/08
Letras / Poemas
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