17/01/06

Quando és tu


Quando fazes de mim um poema

És a estrofe de onde retiro a inspiração

Lanças vocábulos em cada olhar

Atingindo-me certeiro o coração


Quando fazes de mim uma estrela

És o astro maior que me faz brilhar

Cada palavra atinge-me para lá da mente

Absorve todo o meu corpo em desejo ardente


Quando fazes de mim um vulcão

És a natureza onde busco a força

O poder que te fervilha entre os dedos

Explodimos, sem ligar a outros medos


Quando fazes de mim uma flor

Tens a primavera contida em cada sorriso

Fazes-me florescer, crescer e viver

E desejar-te até ao mais ínfimo ser


Quando fazes de mim uma musa

Transpões todos os cabos que te atormentam

Nesse mar admirável de palavras vagueio

Tornas-te génio e em teus poderes creio


Quando sou tudo e nada

Quando o desejo fica para além da alvorada

De em meus braços, o teu corpo ter

E em minha mente, tua alma deter…

5 comentários:

Anónimo disse...

Este é, querida Amanda, o mais belo de todos aqueles que já te li. Que força será necessária, que sentimento terá o condão de em nós despertar tal torrente de vocábulos!!!

(Disse em nós? Desculpa a presunção, queria dizer em ti, que eu não tenho esse dom de transformar as letras na mais extraordinária das esculturas)

Anónimo disse...

Olá Amanda:-)
Tu estás apaixonadita minha querida não estás??;-)
Pois isso faz de ti uma mulher ardente e escrever melhor do que nunca:-)
Um beijo terno:-)

Anónimo disse...

Só pode ser a tua outra parte. A outra metade do todo. Colorido como a vida. Bj de cor fosforescente.

Isa Maria disse...

quando escreves com o coração
são rasgos de magia
que me tocam e enchem de emoção

lena disse...

a tua poesia absorve-me e toca-me na alma

um tudo e um nada, para além do desejo ardente,


beijinhos Amanda


lena