
Como não me perder em tuas palavras?
Certeiras
Directas
As palavras que ficam por dizer
Que outros sentidos falam
Transmitindo mais que prazer
Quando os lábios calam
Como não me perder em tuas palavras?
Rápidas
Brutais
As palavras que não existem
Reveladoras de todo o desconhecido
Sonhos que ainda assim subsistem
Que parecem fazer amor comigo
Como não me perder em tuas palavras?
Perfeitas
Estupendas
As palavras que os olhares sussurram
Que as mãos balbuciam
Os lábios que hesitam
E as mentes que se escutam
Como não me perder em tuas palavras?
Quando elas nascem em teu mar
Inundando-me de prazer
Transbordam e fazem-me flutuar
Refrescam a minha vontade de te ter
6 comentários:
Modo de amar – II
Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
a nuca a descoberto,
o corpo em movimento...
a testa a tocar
a almofada,
que os cabelos afloram,
tempo a tempo...
Por-me-ás de borco;
Digo:
ajoelhada...
as pernas longas
firmadas no lençol...
e não há nada, meu amor,
já nada, que não façamos como quem consome...
(Por-me-ás de borco,
assim inclinada...
os meus seios pendentes
nas tuas mãos fechadas.)
Este ano promete...começaste emg rande forma :) bj Numenesse
Palavras são apenas os fanatsmas dos afectos.. e das carícias...
muito bonito e sensual, Amanda. Continua.
Como não me perder em teu poema, muito bonito, estou a gostar de te ler, beijinhos*
as palavras que nos prendem
lindissimo Amanda, tanta sensualidade em cada momento, tão intenso que nos toca
bela essa vontade de teres
beijinhos, muitos
lena
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